sábado, outubro 5, 2024
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Lula cita relação com Congresso e diz que cobranças ao governo devem ocorrer dentro da “realidade“

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (30) que é “natural” que haja cobranças ao governo, mas que as reivindicações devem ocorrer “de olho na realidade”.

A declaração foi feita durante o encerramento da Conferência Nacional da Educação (Conae) 2024, em Brasília.

“Eu não me importo que um movimento reivindique o nosso governo; afinal de contas, foi para isso que vocês nos elegeram, para cobrar de nós aquilo que vocês sonham. Mas é importante a gente saber que nós temos que cobrar do governo que a gente elegeu, [mas] sempre cobrar de olho na realidade”, pontuou Lula.

Durante o evento, o petista também voltou a dizer que é preciso conversar com parlamentares que não compõem a base do governo dentro do Congresso Nacional para conseguir aprovar pautas de interesse do Executivo.

“Vocês têm a responsabilidade de nos cobrar e de nos ajudar a fazer as coisas que nós temos que fazer. Porque quando a gente mandar um projeto de lei para o Congresso Nacional, não são esses deputados aqui [aliados ao governo] que vão resolver. Eles já são votos garantidos”, afirmou.

Segundo Lula, é preciso ter “competência” e “habilidade” para conversar com os opositores dentro do Parlamento.

As falas do presidente ocorrem em um momento em que o Palácio do Planalto tenta melhorar sua articulação política com o Congresso.

O primeiro ano do terceiro mandato de Lula à frente da Presidência foi marcado pelas dificuldades na articulação do governo com deputados e senadores.

Com dificuldades de montar uma base consolidada, o Parlamento cobrou do Executivo uma reformulação da articulação política, com uma participação mais ativa de Lula.

Hoje, a articulação com o Legislativo é de responsabilidade do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que se tornou alvo de críticas dos parlamentares, sobretudo do bloco do “Centrão”, que pressionou o governo pela liberação de emendas e por cargos.

Via CNN

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