quarta-feira, setembro 11, 2024
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Lula chama MST para criar comitê de combate à violência rural

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para criar o Comitê Permanente de Construção da Paz no Campo, que tem o objetivo de combater a violência na zona rural. Essa medida chama atenção porque, no primeiro ano do terceiro mandato do petista, o número de invasões realizadas pelo MST aumentou 213%, em relação a 2022.

No começo de 2023, Lula deu cargos estratégicos para o MST na Presidência da República, no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e no Incra. Essa medida, no entanto, foi insuficiente para diminuir a violência perpetrada pelo grupo.

Agora, com o novo comitê, Lula pretende trazer o MST para criar políticas públicas e construir diretrizes para o enfrentamento da violência no meio rural. O nome dos representantes do movimento deve ser apresentado nos próximos dias. 

Lula chama outras organizações que defendem invasões de terras 

Segundo a revista Veja, Lula também chamou outras organizações que defendem invasões de terras. Esses órgão são:

  • Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais (Contag);
  • Movimento das Mulheres Camponesas (MMC);
  • Pastoral da Juventude Rural (PJR); e
  • Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf).

Lula chama o MST e exclui representantes do agronegócio 

A lista de Lula, no entanto, não inclui entidades do agronegócio, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e a União Democrática Ruralista (UDR). 

Na semana passada, o diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), representado pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação de inconstitucionalidade contra uma lei aprovada no Rio Grande do Sul que pune invasores de fazendas e prédios públicos.

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Via Revista Oeste

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