Luciano Hang, dono da Havan, disse que recebeu muitas mensagens de amigos depois que sua loja foi devastada pela enchente em Lajeado (RS). O empresário também falou em união do povo, em meio às inundações que atingem o Estado gaúcho. “Neste momento, não devemos polarizar uma catástrofe como esta”, disse, conforme noticiou o jornal Folha de S. Paulo neste sábado, 11.
Na última semana, depois da publicação de fotos que mostram a réplica da Estátua da Liberdade, símbolo da rede Havan, submersa pela enchente em Lajeado, pessoas próximas a Hang se solidarizaram com ele.
As imagens ilustram a gravidade dos danos causados pela inundação na região. Hang descreveu a dificuldade de captar a magnitude do desastre: “Não foi uma enchente, foi um tsunami, uma devastação”, afirmou. “Tudo por onde passou essa água foi derrubado. É uma coisa que não dá para descrever.”
O empresário também mencionou os prejuízos financeiros da Havan, estimados em R$ 30 milhões. Apesar do alto valor, ele considerou que, em comparação com as perdas das pessoas que tiveram suas casas destruídas, esse montante é menor.
Como resposta ao desastre, a Havan implementou um plano de contingência que inclui a antecipação do décimo terceiro salário e participação nos resultados para os funcionários afetados.
Postura política de Luciano Hang
Além disso, Hang disse que, neste momento de calamidade, a união entre diferentes esferas políticas é importante para amenizar os estragos causados pelas enchentes.
Hang doou os produtos que não foram danificados de sua loja em Lajeado para as vítimas das inundações.
Diversos caminhões foram carregados com os itens. Eles serão compartilhados entre os municípios de Lajeado, Cruzeiro do Sul, Estrela, Arroio do Meio, Muçum e Roca Sales.
O empresário ajudou a carregar os caminhões com os produtos. “Estive aqui no sábado e fiquei muito sensibilizado com o cenário de guerra que encontrei em toda a cidade e região”, afirmou o empresário.