Finalizando a “turnê mensal” de julho pelos planetas do Sistema Solar, a Lua passa por Marte e Júpiter nesta terça-feira (30), do ponto de vista da Terra – em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica. No entanto, os encontros serão “às escondidas”.
De acordo com o guia de observação InTheSky.org, a primeira paradafoi no Planeta Vermelho, às 7h38 (pelo horário de Brasília). Naquele momento, ambos estavam acima da linha do horizonte, o que permitiria a observação caso não estivessem ofuscados pela luz solar. Além disso, nosso satélite natural está no finalzinho da fase minguante, ficando quase imperceptível no céu da manhã.
Já no caso da conjunção entre a Lua e Júpiter, que será às 20h54, segundo a mesma plataforma, os protagonistas do evento estarão abaixo da linha do horizonte na ocasião, fora, portanto, do campo de visão da Terra.
Tanto a Lua quanto Marte e Júpiter estão posicionados na constelação de Touro, com magnitudes de -10.9, 0.9 e -2.1, respectivamente. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
Em agosto, a Lua se encontra com Vênus e Mercúrio no mesmo dia (5), Saturno (20), além de Marte e Júpiter (27). Essa série de conjunções que a Lua faz mensalmente ocorre porque ela orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.
Maior cratera de impacto do Sistema Solar está na Lua
Análises de rochas lunares coletadas na era Apollo indicam que a bacia do Polo Sul – Aitken, de 2.500 km de diâmetro e 13 quilômetros de profundidade, localizada no lado oculto da Lua, é a maior cratera de impacto do Sistema Solar. Saiba mais.