sexta-feira, novembro 22, 2024
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Lua passa por Marte em última conjunção de setembro

Finalizando sua “turnê mensal” de setembro pelos planetas do Sistema Solar, a Lua vai visitar Marte nesta quarta-feira (25). Na ocasião, nosso vizinho vai aparecer no céu bem próximo do satélite natural da Terra, em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.

De acordo com o site In-The-Sky.org, isso acontece às 8h50 da manhã (todos os horários mencionados estão no fuso de Brasília), quando a Lua vai passar a pouco mais de 4º ao norte de Marte.

Como a conjunção entre a Lua e Marte será pela manhã, a visibilidade estará comprometida, mas nas horas que antecederem o nascer do Sol já será possível vê-los próximos. Crédito: Stellarium Web

Nesse momento, eles já não poderão ser vistos juntos no céu de São Paulo, por exemplo, já que a visibilidade da dupla vai da 1h12 às 5h18. 

Mesmo assim, enquanto estiver aparecendo na paisagem celeste, a Lua poderá ser vista já mais próxima de Marte. Ela, em magnitude de -11.7, e ele, em 0,5 – ambos na constelação de Gêmeos. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

Configuração do céu no momento de aproximação máxima entre a Lua e Marte (do ponto de vista da Terra) nesta quarta-feira (25). Crédito: SolarSystemScope

O par não estará próximo o bastante para caber no campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou através de um par de binóculos.

Em outubro, a agenda de visitas da Lua começa com Vênus (5). Em seguida, ela passa por Saturno (14), Júpiter (21) e Marte (23). Essa série de conjunções que a Lua faz mensalmente ocorre porque ela orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.

Lua tem sinais de água por toda parte, diz estudo

Uma nova análise de mapas de mineralogia revelou que tanto água quanto hidroxila, uma molécula também composta por hidrogênio e oxigênio, estão presentes em várias regiões da Lua, abrangendo todas as latitudes e terrenos, até mesmo em áreas iluminadas pelo Sol.

Essa descoberta, descrita em um artigo publicado no periódico científico The Planetary Science Journal, tem implicações importantes, pois pode auxiliar na compreensão da história geológica lunar e apoiar futuras missões tripuladas ao satélite natural da Terra. Saiba mais aqui.

Via Olhar Digital

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