Nesta terça-feira (26), às 8h55 (pelo horário de Brasília), a Lua alcançará a posição mais distante da Terra ao longo de sua órbita ao redor do nosso planeta – ponto chamado pelos astrônomos de apogeu.
A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que a Lua atravessa esse trajeto elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância varia 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.
O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, bem como seu brilho se altera, embora isso seja difícil de detectar na prática, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo.
Desta vez, por exemplo, a Lua estará no fim da fase minguante – a última do ciclo atual, começando um novo ciclo (ou seja, a fase “nova”) no domingo (1/12).
Segundo a plataforma InTheSky.org, o tempo do circuito da Lua entre perigeu, apogeu e perigeu novamente é de 27,55 dias – um período de tempo chamado de mês anomalístico. Isso é um pouco mais do que o período orbital do nosso satélite natural (27,322 dias).
Sobre as fases da Lua
A lua nova marca o início do mês em calendários lunares, como o muçulmano, e nos calendários lunissolares, tais como o judaico, o hindu e o budista.
Uma lunação ou ciclo lunar, como é chamado o intervalo de tempo entre luas novas, é sutilmente variável, com média de duração de 29,5 dias. Durante esse período, ela passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), e cada uma se prolonga por aproximadamente sete dias.
Também existem as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).