Neste sábado (25), a Lua alcançará o afélio, que é o ponto de sua órbita mais longe do Sol. Isso acontece às 20h49 (pelo horário de Brasília), quando ela estará a 0,9894 unidades astronômicas (UA) da nossa estrela hospedeira – algo em torno de 148,4 milhões de km.
Enquanto isso, a Terra estará entre os dois, a uma distância de 0,9871 UA do Sol (aproximadamente 148 milhões de km).
Antes de chegar a esse ponto, a Lua ainda fará a última visita de sua “turnê mensal” de novembro pelos planetas do Sistema Solar. Depois de passar por Vênus, Mercúrio e Saturno, ela se aproxima de Júpiter, em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.
Conjunção entre Lua e Júpiter não poderá ser vista
De acordo com o guia de astronomia InTheSky.org, isso acontece também no sábado, às 8h14 da manhã, quando a Lua vai passar a 2°46′ ao norte do gigante gasoso.
No entanto, devido à posição dos astros abaixo da linha do horizonte, eles não poderão ser observados neste momento. Do ponto de vista de um observador baseado em São Paulo, por exemplo, a dupla estará visível apenas a partir das 16h29, permanecendo no céu até 3h49.
De qualquer forma, mesmo já não estando mais efetivamente em conjunção, Lua e Júpiter ainda poderão ser vistos muito próximos um do outro ao longo da noite (não o suficiente para caberem dentro do campo de visão de um telescópio, mas facilmente observáveis a olho nu ou através de um par de binóculos).
A Lua estará em magnitude de -12.7, e a de Júpiter será de -2.8, ambos na constelação de Áries. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.