Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a Lua inicia uma semana astronômica intensa, marcada por diversos eventos cósmicos, como o “desaparecimento” de Mercúrio e a magnificência de Júpiter – que estará maior e mais brilhante ainda na paisagem celeste.
Dando início à sua “turnê mensal” de dezembro pelos planetas do Sistema Solar, a Lua vai passar por Vênus na noite de quarta-feira (4), aparecendo bem pertinho dele no céu em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica, por volta das 19h40 (pelo horário de Brasília).
Antes, no entanto, ela atinge o periélio, que é o ponto de sua órbita mais próximo do Sol. De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, isso acontece às 9h28 da manhã de segunda-feira (2), quando a Lua estará a 0,9833 unidades astronômicas (UA) da nossa estrela hospedeira – algo em torno de 147,5 milhões de km.
Para onde a Lua vai depois de Vênus
Durante o encontro com Vênus, a Lua estará com magnitude de -10.5, e a do planeta será de -4.2, com ambos na constelação de Sagitário. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
Para observadores localizados em São Paulo, o par se tornará visível às 18h51, 37° acima do horizonte a oeste, desaparecendo às 21h48. Eles não estarão tão próximos para caber no campo de visão de um telescópio, mas poderão ser vistos a olho nu ou através de binóculos.
Depois de Vênus, a Lua passa por Saturno (8), Júpiter (14), Marte (18) e Mercúrio (29). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.