A indústria alimentícia do Rio Grande do Sul, que representa 18,1% do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Sul e abriga 3,7 mil empresas, é responsável por fornecer 785 mil empregos diretos e indiretos em diversos setores.
Atualmente, o setor enfrenta desafios por causa das adversidades climáticas. A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) garante que não há uma ameaça iminente de desabastecimento no Estado, mas alerta para impactos nas operações logísticas — que podem afetar tanto a população local quanto os Estados que dependem dos produtos gaúchos.
Estado tem amplo setor de alimentos
O Rio Grande do Sul é um produtor-chave de diversos alimentos, responsável por 80% do arroz produzido no país. Tem ainda significativas participações na produção de proteínas animais, laticínios, óleos e gorduras vegetais, chocolates, trigo, suco de uva e frutas de clima temperado.
Diante das condições climáticas desfavoráveis, a Abia informou que as indústrias associadas intensificaram o monitoramento da situação e procuraram alternativas para garantir que não haja interrupção no abastecimento.
A adaptação logística no Rio Grande do Sul
“As indústrias associadas que operam na região monitoram de perto a situação e implementam medidas para mitigar possíveis impactos no abastecimento”, declarou a associação. “Elas identificam alternativas logísticas e mobilizam recursos para garantir a continuidade da circulação de alimentos e bebidas.”
Essa mobilização inclui a adaptação de rotas e métodos de distribuição para assegurar que os alimentos cheguem aos consumidores sem maiores problemas, apesar dos desafios impostos pelo clima.