domingo, julho 7, 2024
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Lobo pré-histórico congelado pode revelar segredos da Era do Gelo

Um lobo pré-histórico de mais de 44 mil anos encontrado congelado no território da atual Rússia passou por uma autópsia recentemente. Segundo pesquisadores, esta análise pode revelar qual era a dieta do animal durante a Era do Gelo. Além disso, eles esperam encontrar bactérias vivas dentro da carcaça do predador antigo.

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Lobo pré-histórico de 44 mil anos foi encontrado congelado (Imagem: Universidade Federal do Nordeste)

Baixas temperaturas podem ter preservado espécimes vivos da Idade do Gelo

  • O lobo foi descoberto em 2021.
  • Ele estava enterrado sob 40 metros de permafrost (terreno que permaneceu congelado durante anos) no rio Tirekhtyakh, no Extremo Oriente da Rússia.
  • Essa camada permanentemente congelada de solo sob a superfície superior da Terra atua como um material ideal para armazenar e preservar espécimes vivos da Idade do Gelo.
  • O corpo do animal foi transferido para a Academia de Ciências da República de Sakha.
  • Desde então, passou por uma autópsia realizada por cientistas do Museu Mamute da Universidade Federal do Nordeste e da Universidade Europeia de São Petersburgo.
Órgãos internos do animal estão bem preservados (Imagem: Universidade Federal do Nordeste)

Pesquisadores querem saber mais da dieta e sobre bactérias da época

A equipe colheu amostras de órgãos internos, que estão bem preservados, assim como do conteúdo do trato gastrointestinal. Ao observar as bactérias presentes ali, pode ser possível aprender sobre a dieta e a saúde do lobo.

Um dente pré-molar também está sendo analisado para determinar a idade do animal. De acordo com a equipe, acredita-se que seja um macho adulto.

Os pesquisadores esperam que alguns dos microrganismos presentes no interior do animal possam ainda estar vivos. É comum que bactérias “hibernem” por milhares de anos sob temperaturas abaixo de zero.

Se elas realmente tiverem sobrevivido, é possível que sejam usadas em estudos relacionados à biomedicina moderna. Uma das possibilidades é que estes microrganismos ajudem no desenvolvimento de novas substâncias biologicamente ativas.

Via Olhar Digital

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