domingo, setembro 22, 2024
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Livro de J.D. Vance volta às listas dos mais vendidos e impacta filme na Netflix

Em 2016, J.D. Vance, um capitalista de risco e graduado em direito por Yale, lançou o livro de memórias Era Uma Vez um Sonho, de Hillbilly Elegy. O best-seller instantâneo fez de Vance uma estrela da mídia e foi adaptado para um filme indicado ao Oscar, dirigido por Ron Howard.

Oito anos depois da sua publicação, o livro de J.D. Vance voltou às listas dos mais vendidos depois de ele ser nomeado como vice-presidente na chapa com Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos.

Menos de 24 horas depois do anúncio do senador republicano J.D. Vance como vice de Trump, o livro Era Uma Vez um Sonho alcançou o topo dos livros mais vendidos no site da Amazon.

Na última terça-feira 16, a adaptação cinematográfica de 2020 estrelada por Glenn Close e Amy Adams tornou-se o sexto filme mais assistido no Top 10 da Netflix nos Estados Unidos.

A audiência do filme aumentou 1.179% no serviço de streaming em comparação ao dia anterior à nomeação de Vance, segundo pesquisa da Luminate.

O levantamento mostrou que o filme foi assistido por 19,2 milhões de minutos na segunda-feira 15, um salto em relação aos 1,5 milhão de minutos do domingo, 14, quando surgiram rumores sobre a nomeação de Vance.

Quando lançado, o filme recebeu críticas majoritariamente negativas, embora Close e Adams tenham sido elogiadas por suas atuações, assim como Gabriel Basso.

Repercussão do livro e filme de J.D. Vance

Glenn Close foi indicada ao Oscar e ao Razzie Awards, que premia os piores do cinema todos os anos. O livro Era Uma Vez um Sonho narra a infância de J.D. Vance, marcada pela pobreza, abusos e vício de sua mãe.

Na época do lançamento do filme, o livro foi amplamente discutido como uma explicação para a ascensão de ex-presidente dos EUA Donald Trump entre a classe trabalhadora branca.

Com o aumento da popularidade do livro após a nomeação de Vance como vice de Trump, o Goodreads restringiu temporariamente ações em Era Uma Vez um Sonho, como o envio de classificações e resenhas.

Um alerta no site dizia: “Isso pode ocorrer porque detectamos um comportamento incomum que não segue nossas diretrizes de revisão.”

Um representante do Goodreads recusou-se a comentar a investigação do jornal CNN sobre a atividade específica no livro de J.D. Vance, mas, segundo as diretrizes da comunidade, o site lançou a capacidade de limitar resenhas e classificações de um livro no início deste ano.

Via Revista Oeste

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