terça-feira, julho 2, 2024
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Litoral paulista pode “sumir” se mudanças climáticas continuarem

A organização não-governamental Climate Central realizou estudo que aponta cidades que podem ser inundadas no mundo todo. E o Estado de São Paulo, mais especificamente as cidades litorâneas paulistas, estão no meio.

Ou seja, se as mudanças climáticas, onde a temperatura da Terra vai aumentando, seguirem do jeito que estão, toda a área urbana do litoral paulista pode ser invadida pelo mar.

Como é estruturada a pesquisa que adverte sobre mudanças climáticas no litoral paulista

  • A Climate Central usa dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês);
  • No estudo, foram realizadas projeções sobre como algumas regiões do planeta ficariam caso fossem atingidas por uma inundação;
  • A organização liberou projeções fotográficas sobre como ficariam a cidade de Santos (SP) e o restante do litoral paulista se a temperatura aumente 4 °C nos próximos 25 anos;
  • As pesquisas da organização indicam que a poluição atmosférica e o derretimento das geleiras são os principais responsáveis pelos oceanos estarem se elevando;
  • O estudo aponta que territórios ocupados por cerca de 10% da população global pode ser afetada pela inundação.

Veja, a seguir, as projeções do litoral paulista caso não sejam tomadas medidas contra as mudanças climáticas:

ONU já alertou sobre inundação do litoral

Em 2023, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou pesquisa que indicava a possibilidade de parte de Santos (SP) poderia ser tomada pelo mar até 2050. Rio de Janeiro (RJ) também é mencionado.

Até 2050, segundo as projeções, centenas de cidades costeiras altamente populosas estarão expostas a risco de inundação, incluindo terras que abrigam cerca de 5% da população de cidades como Santos, no Brasil; Cotonou, no Benin; e Calcutá, na Índia.

Pesquisa sobre mudanças climáticas da ONU

Os dados, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do Climate Impact Lab (CIL), indicam que a situação é mais delicada na América Latina, Caribe, Pacífico e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento.

Via Olhar Digital

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