sexta-feira, novembro 15, 2024
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Líderes mundiais comentam morte de líder do Hamas

Nesta quinta-feira, 17, as Forças de Defesa de Israel anunciaram a eliminação de Yahya Sinwar, líder do grupo terrorista Hamas. A neutralização, que ocorreu por meio de ação militar na Faixa de Gaza, movimentou a comunidade internacional. Líderes comentaram a morte do extremista islâmico.

Tido como um dos responsáveis pelo ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, Sinwar era conhecido pelo jocoso apelido “açougueiro de Khan Yunis” e havia sido promovido recentemente na hierarquia do grupo terrorista. Em agosto, depois da morte de Ismail Haniyeh, ele assumiu o posto de principal líder do Hamas.

A posição de destaque dentro da organização criminosa fez com que políticos para além do Oriente Médio elogiassem o trabalho militar — e de inteligência — israelense. Para o primeiro-ministro do país judaico, Benjamin Netanyahu, a neutralização de Sinwar representa um golpe aplicado contra o mal.

“Hoje acertamos as contas. Hoje o mal recebeu um golpe, mas nossa tarefa ainda não foi concluída”, disse Netanyahu, que destacou o interesse em libertar as pessoas que seguem há mais de um ano sob domínio dos terroristas que controlam Gaza. “Às queridas famílias dos reféns, eu digo: este é um momento importante na guerra. Continuaremos com força total até que todos os seus entes queridos, nossos entes queridos, estejam em casa.”

Líderes comentam morte de líder do Hamas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou postura similar à de Netanyahu. De acordo com norte-americano, a morte do terrorista marca “um bom dia para Israel”. Integrantes de governos como da Alemanha e da Itália também se manifestaram em razão da eliminação do líder do Hamas, conforme registro do portal g1.

Leia mais:

  • Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

“Este é um bom dia para Israel, para os Estados Unidos e para o mundo. Como líder do grupo terrorista Hamas, Sinwar foi responsável pelas mortes de milhares de israelenses, palestinos, norte-americanos e cidadãos de mais de 30 países.”

  • Kamala Harris, vice-presidente dos EUA

“A justiça foi feita. Sinwar foi responsável pela morte de milhares de pessoas inocentes, incluindo as vítimas de 7 de outubro e reféns mortos em Gaza. Este momento nos dá uma oportunidade de finalmente acabar com a guerra em Gaza. Hoje, só posso esperar que as famílias das vítimas do Hamas sintam um pouco de alívio.”

  • Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha

“Sinwar era um assassino brutal e terrorista, que queria destruir Israel e seu povo. Como o mentor do terror em 7 de outubro, ele trouxe morte a milhares de pessoas e sofrimento imensurável a uma região inteira. O Hamas deve agora libertar todos os reféns e depor suas armas, o sofrimento do povo em Gaza deve finalmente acabar.”

  • Antonio Tajani, ministro das Relações Exteriores da Itália

“Espero que o desaparecimento do líder do Hamas leve a um cessar-fogo em Gaza.”

O governo brasileiro não se manifestou a respeito da morte de Yahya Sinwar. O Palácio do Planalto não considera o Hamas um grupo terrorista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já chamou a ação Israelense de “genocídio”, é considerado persona non grata pelo país judaico.

E mais: “O ano mais difícil”, por Eugenio Goussinsky



Via Revista Oeste

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