O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), tem pedido “reciprocidade” da oposição, em conversas com senadores, em prol da aprovação de Flávio Dino como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A análise da indicação do nome de Dino, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está prevista para acontecer em 13 de dezembro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A expectativa é que a votação ocorra no mesmo dia no plenário da Casa.
A colegas, especialmente da oposição, Jaques Wagner lembra que ambas as indicações feitas ao STF pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) foram aprovadas no Senado sem maiores dificuldades. No caso, os nomes de André Mendonça e Kassio Nunes Marques.
O voto é secreto na análise de indicações a ministros do Supremo. Mesmo assim, sob reserva, ele também ressalta que o combinado dentro da bancada do PT na época é que os senadores votariam a favor das indicações de Bolsonaro. Isso porque ele defende que essas indicações são prerrogativas únicas do presidente da República e, dessa forma, devem ser respeitadas.
A estimativa da liderança do governo no Senado é que a oposição atualmente conta com cerca de 20 a 25 votos contra a indicação de Dino. Governistas já se mobilizam na força-tarefa de buscar votos de apoio ao atual ministro da Justiça.
Para Dino ser aprovado ao STF pelo Senado, ele precisa de ao menos 41 votos favoráveis dos 81 senadores.
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