O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), assinou, nesta quinta-feira, 18, a ficha de filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT), no Palácio do Alvorada. O ato ocorreu ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR); da primeira-dama, Janja da Silva; e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Nas redes sociais, o parlamentar comemorou a filiação. “Foi aqui que vi a prática das teorias que tanto li nos livros”, escreveu em seu perfil oficial no Instagram. “Foi aqui que vi um homem pobre, retirante nordestino, trabalhador, metalúrgico, lutador, se tornar o maior líder mundial.”
A filiação marca o retorno do senador amapaense ao PT. Randolfe era filiado a legenda até 2005, quando deixou o partido em meio ao escândalo do Mensalão e se juntou ao Psol, em que ficou por dez anos. Depois, migrou para a Rede Sustentabilidade, onde ficou até maio de 2023.
Ele deixou a Rede depois de um suposto desentendimento com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que é filiada ao partido. Na ocasião, ele havia sinalizado um possível retorno ao PT, mas isso só foi oficializado hoje. Agora o PT conta com nove senadores.
Com a nova filiação, Lula terá todos os líderes do Palácio do Planalto no Congresso de seu mesmo partido, sendo: o deputado federal José Guimarães (PT-CE) na Câmara, o senador Jaques Wagner (PT-BA) no Senado e Randolfe no Congresso.