O líder do governo na Câmara, deputado federal Jose Guimarães (PT-CE), afirmou que não houve “recuo” do governo na discussão da proposta sobre a desoneração da folha de pagamento e que as negociações continuam para “preservar os interesses do governo e aquilo que o Congresso pensa”.
“Não é assim: recua ou não recua. Há um entendimento de que nós precisamos concluir essa medida econômica, estratégica para a economia brasileiros e os dois presidentes [da Câmara e do Senado] são peças-chave. E o Haddad está negociando com os dois”, comentou o líder a jornalistas, após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
A CNN adiantou que a Fazenda deve enviar uma Medida Provisória (MP) para sustar os efeitos da medida enviada, em dezembro de 2023 que reonerava os 17 setores da economia beneficiados. Mas em busca de uma compensação, Haddad pretende também apresentar um projeto de lei ao Congresso. Governo deve revogar MP da reoneração e enviar projeto com transição mais longa para fim de benefício.
Guimarães comentou ainda que na última semana de janeiro será feito um “intensivo” de reuniões com parlamentares para discutir a medida. O líder, porém, não deu uma prazo para o governo apresentar um novo texto.
“A MP só vence em junho temos tempo de sobra pra fazer a negociação necessária que preserve aquelas medidas do Haddad tem tomado e os interesses do Congresso. Isso que nós temos conversado bem, para evitar qualquer curto-circuito”, disse.
Além de Guimarães e Haddad, participaram da reunião no ministério, o novo líder do PT na Câmara, deputado federal Odair Cunha (PT-MG) e, o Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
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