O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, quer fazer uma gestão de continuidade na Justiça, mas trocou praticamente toda a cúpula da pasta. O objetivo é ter uma equipe discreta e de confiança.
A continuidade, conforme apurou a reportagem, estará nos projetos. A ideia é seguir com a cooperação entre as policiais federais e estaduais e o uso da inteligência contra o crime organizado.
Mas a ministro quer uma equipe que tenha bom relacionamento com a imprensa, mas que seja muito menos midiática, a exemplo dele, que passou os últimos anos no STF.
Seus auxiliares mais próximos o acompanham há muito tempo. São eles Manoel de Carlos Almeida, secretário executivo, e Ana Maria Alvarenga Mamede Neves, chefe de gabinete.
Os dois o acompanham desde o Supremo e Manoel chegou a ser cotado para substituí-lo na corte com seu apoio.
Mario Sarrubbo, secretário de Segurança Pública, teve o apoio do ministro Alexandre de Moraes. Era promotor de Justiça de São Paulo e tem bom relacionamento com a imprensa, mas é discreto.
Lewandowski também decidiu manter Andrei Rodrigues na Polícia Federal e Waldir Damous na secretaria Nacional de Defesa do Consumidor. O presidente Lula deu carta branca para montar a equipe, mas recomendou os dois nomes
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