O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, estendeu por mais 30 dias a presença da Força Nacional (FN) no Rio Grande do Sul (RS), na sexta-feira 17.
Os 300 agentes continuarão envolvidos em operações de busca e salvamento até 16 de junho, além de realizar policiamento ostensivo. Há equipes encarregadas de proteger os patrimônios locais, em resposta aos saques e roubos reportados pelos habitantes.
No documento, Lewandowski determinou que governo estadual tem de fornecer o suporte logístico necessário para as operações da FN, que incluem colaboração com o Corpo de Bombeiros do RS em missões de resgate nas áreas afetadas pelas enchentes.
Paulo Pimenta admite que não sabe o que fazer no Rio Grande do Sul
A nova “autoridade federal” do Rio Grande do Sul, ministro Paulo Pimenta, admitiu que não sabe o que fazer em meio à calamidade que assola o Estado. Ele deu a declaração na quinta-feira 16, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, mais conhecido como “conselhão”.
De acordo com a Defesa Civil, até o momento, 155 pessoas morreram em decorrência das chuvas intensas e enchentes. São 540 mil desalojados e 2,3 milhões de afetados em 461 dos 497 municípios do Estado. Também há 94 desaparecidos e 806 feridos.
A nova autoridade federal do Rio Grande do Sul, ministro Paulo Pimenta, admitiu que não sabe o que fazer em meio à calamidade que assola o Estado gaúcho.
Ele deu a declaração nesta quinta-feira, 16, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável,… pic.twitter.com/00LkqCvfJe
— Revista Oeste (@revistaoeste) May 17, 2024
Segundo Pimenta, a dificuldade do governo de agir ocorre em virtude da complexidade da situação. “A gente não sabe nem para que lado se mexer”, afirmou. “Estou mais ou menos assim no momento. Cada hora aparece um problema novo numa área.”
O ministro disse que o governo teria de escolher “uma área específica” para tentar “construir alguma coisa que pudesse ter um resultado concreto”. “Não sei exatamente que área seria essa”, disse.