Escolhido para comandar o Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski disse a aliados que deve manter alguns nomes da gestão de Flávio Dino. O martelo, no entanto, só será batido após o novo ministro tomar posse, em fevereiro.
Desde o anúncio da saída de Dino – aprovado em dezembro para o Supremo Tribunal Federal (STF) – discute-se a permanência da equipe que hoje integra a Justiça. Em especial, a situação de Ricardo Capelli.
O atual número dois da pasta, no entanto, já afirmou à CNN que não permanece no ministério, embora tenha se colocado à disposição para ajudar na transição.
O nome mais cotado para ser o braço direito de Lewandowski é o do ex-secretário-geral do STF, Manoel Carlos de Almeida Neto.
Anunciado na quinta-feira (11), Lewandowski tem dito que a segurança pública será prioridade de sua gestão à frente da pasta.
“A segurança pública será uma das prioridades do Ministério da Justiça, sobretudo no tocante ao apoio aos estados, os quais detém a competência constitucional de combater a criminalidade em primeira mão”, afirmou à CNN.
Secretário de segurança de Diadema e fundador do partido, o sociólogo Benedito Mariano já teria sido consultado para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública e demonstrado entusiasmo em compor a nova equipe.
Lewandowski, porém, deixou claro ao entorno que ninguém está autorizado a fazer sondagens. A aliados, o novo ministro tem demonstrado incômodo com pressão no Executivo para agregar quadros do PT.
O presidente Lula disse que não fará interferências nas escolhas.
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