O mimeógrafo era uma máquina muito usada pelas escolas nos anos 80 para fazer diversas cópias em papel de um mesmo material, seja uma atividade escolar ou uma prova. Nessa época não era comum ter uma impressora portátil – às vezes nem computador a escola tinha – por isso essa era a melhor opção para os professores.
O Manual do Mundo, maior canal de Ciências e Tecnologia da América Latina, mostra em detalhes essa máquina para mostrar como ela é por dentro. Confira no vídeo acima.
Para ela funcionar, precisava usar papel estêncil. Era uma folha de papel com três camadas: uma para escrever o que queria copiar, uma folha de proteção, que podia ser retirada, e uma última com uma espécie de tinta. O que a pessoa escrevesse na primeira folha ficaria marcado com a tinta na parte de trás.
Essa folha era colocada em um rolo no mimeógrafo. Ali era adicionado álcool, que dissolvia a tinta do papel estêncil. Quando o rolo era girado, a tinta passava para uma folha de sulfite comum que era colocada embaixo. Por isso muitas vezes os alunos recebiam suas provas meio úmidas e com cheiro de álcool.
O crédito pela invenção do mimeógrafo é de Thomas Edison, também conhecido por várias invenções importantes, como a lâmpada incandescente e as primeiras baterias.
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