O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ameaçou destruir a Coreia do Sul com ataques nucleares. Ele fez essa declaração em resposta a comentários considerados provocativos do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol.
Durante um evento das Forças Armadas no dia 1º de outubro, Yoon advertiu que o regime de Kim enfrentaria a destruição se a Coreia do Norte utilizasse armas nucleares contra seu país.
Ele também enfatizou que qualquer ameaça nuclear de Pyongyang resultaria em uma “resposta determinada e esmagadora” por parte das Forças Armadas sul-coreanas e da aliança com os Estados Unidos.
Ameaça de Kim Jong-Un ocorreu depois de provocações da Coreia do Sul
Kim Jong-un não hesitou em contra-atacar. Ele afirmou que utilizaria todas as forças ofensivas à disposição, incluindo armas nucleares, se o governo sul-coreano ameaçasse a soberania da Coreia do Norte.
O líder norte-coreano sustentou que, na verdade, o governo de Seul representa um risco significativo à segurança e à paz na região. Nos últimos meses, a troca de ameaças entre as duas Coreias intensificou-se.
Essa escalada ocorreu, principalmente, depois de a Coreia do Norte revelar uma nova instalação militar. Além disso, esse desenvolvimento teve um impacto significativo nas tensões na região. O país também continuou a realizar testes com armas nucleares.
Os exercícios militares conjuntos entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos também contribuíram para aumentar as tensões.
No mês de setembro, durante o aniversário de fundação da Coreia do Norte, o país anunciou que ampliaria seu arsenal nuclear. Kim alegou que essa ação se destinava a “combater as ameaças impostas pelos Estados Unidos e pelo Ocidente”.
As declarações provocativas e o desenvolvimento militar contínuo de ambas as nações indicam um clima de crescente hostilidade na península coreana.