Kevin Costner, 69, participou de uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (20) sobre seu novo filme “Horizon: Uma Saga Americana” no 77º Festival de Cannes. Ele dirige e atua na trama, além de ter sido responsável pelo roteiro e produção, e falou sobre a dificuldade de conseguir dinheiro para o projeto, que foi parcialmente autofinanciado.
“Não sei por que foi tão difícil [encontrar financiamento]. Não sei por que foi tão difícil fazer as pessoas acreditarem no filme que eu queria fazer. (…) Bati em todos os barcos de Cannes para me ajudar. ‘Ah, vamos, vamos fazer um filme. Pegue seu talão de cheque, vamos falar sobre dinheiro”, disse.
A ideia do cineasta é fazer uma saga de quatros filmes. O primeiro estreou em Cannes e a segunda parte será lançada em agosto. Costner está tentando reunir recursos para o terceiro longa, segundo ele.
A produção é um faroeste ambientado durante a Guerra Civil nos Estados Unidos. Durante a coletiva, a estrela de “Yellowstone” foi questionada sobre sua opinião sobre o racismo no país e a representação dos povos nativos em “Horizon”.
“Tenho consciência de raça. Eu vivo em um lugar chamado Compton, na Califórnia. I financiei um filme chama ‘Preto ou Branco’ (2014). Foi a minha versão do nível de racismo que existe em nosso país”, disse.
“O filme é uma jornada. Não é um filme de enredo e os nativos americanos estão representados. Não sinto necessidade de tentar equilibrar a história. Eu apenas tento tornar isso o mais real possível”, afirmou.
“Horizon: Uma Saga Americana” estreia em junho nos Estados Unidos. Além de Costner, Sienna Miller, Abbey Lee Kershaw, Jamie Campell, Ella Hunt e Sam Worthington estão no elenco.
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