sexta-feira, novembro 22, 2024
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Justiça condena sequestradores de Marcelinho Carioca

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou seis dos sete acusados pelo sequestro de Marcelinho Carioca e Taís Moreira, amiga do ex-jogador. O crime ocorreu em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo, em 17 de dezembro de 2023.

Marcelinho e Taís foram abordados por três homens armados enquanto conversavam no carro do ex-atleta, que havia saído de um show na Neo Química Arena, em Itaquera. Segundo o relato de Marcelinho à polícia, eles foram levados encapuzados para um cativeiro depois de rodar por cerca de uma hora.

De acordo com informações do portal UOL, no cativeiro, os sequestradores estavam agitados. Depois de algum tempo, eles reconheceram o ex-jogador.

Na manhã seguinte, ao perceberem a presença da polícia na área, os criminosos forçaram Marcelinho a gravar um vídeo em que alega ter sido sequestrado depois de sair com uma mulher casada.

Sentença judicial

O juiz Sérgio Cedano afirmou na sentença que “as consequências do delito são nefastas, traumatizando as vítimas de forma irreversível”.

Caio Pereira da Silva e Jones Ferreira, acusados de renderem Marcelinho e Taís e os levarem para o cativeiro, foram condenados a 28 anos e cinco meses e 24 anos e quatro meses de prisão, respectivamente.

Thauannata Lopes dos Santos e Camily Novais da Silva, acusadas de tentar extorquir amigos e familiares das vítimas, receberam penas de 21 anos e quatro meses de prisão cada uma.

Outros envolvidos no sequestro de Marcelinho

Marcelinho Carioca | Imagem do ex-jogador, no momento que foi resgatado pela Polícia Militar | Foto: Divulgação/Polícia Militar
Imagem do ex-jogador, no momento que foi resgatado pela Polícia Militar | Foto: Divulgação/Polícia Militar

Wadson Fernandes Santos e Eliane Amorim, acusados de fornecer contas bancárias para receber os pagamentos e movimentar o dinheiro, foram condenados a 24 anos e quatro meses de prisão cada um.

O sétimo acusado, Matheus Cândido Costa, apontado como o terceiro homem armado, ainda não foi julgado, pois estava foragido e foi preso apenas em agosto. Os réus ainda podem recorrer da condenação.

Os condenados se defenderam em juízo. Caio alegou ser inocente. Jones e Eliane afirmaram não haver provas de sua participação no crime. Camily disse ter sido incriminada por conhecer pessoas envolvidas e negou as acusações.

Wadson afirmou que não há provas contra ele, e Thauannata declarou estar “no local errado, na hora errada”, na casa do namorado, Caio.

Via Revista Oeste

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