domingo, novembro 24, 2024
InícioPolíticaJustiça arquiva indiciamento de Daniel Silveira por quebra de tornozeleira

Justiça arquiva indiciamento de Daniel Silveira por quebra de tornozeleira

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu arquivar o processo que o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) respondia por quebra de tornozeleira eletrônica.

O caso foi registrado em abril de 2022. Na ocasião, o ex-parlamentar alegou que rompeu a tornozeleira por acreditar que havia uma escuta no equipamento. Uma perícia comprovou que nada havia sido adulterado.

A Polícia Civil, no entanto, só pediu o indiciamento de Silveira em agosto deste ano, após ser comunicada e investigar o crime.

A decisão da juíza Luana Lopes Silva cita justamente esse longo intervalo entre ocorrência e indiciamento. Ela acatou argumento do Ministério Público, que defendeu o arquivamento porque nenhuma queixa-crime foi apresentada dentro de um período de seis meses.

“Ante o exposto, declaro extinta a punibilidade do autor do fato pela decadência do direito de queixa-crime e, via de consequência, determino o arquivamento do feito, com fundamento no artigo 38 do Código de Processo Penal e artigo 103, c/c artigo 107, inciso IV, ambos do Código Penal”, descreveu a magistrada.

Pedido de progressão

O advogado Paulo Faria pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira a progressão da pena de Daniel Silveira para o regime semiaberto.

O argumento é que Silveira já cumpriu os 16% da pena em regime fechado.

O advogado alega que o cálculo começa pela primeira prisão preventiva, em fevereiro de 2021, e que Silveira completou no último 24 de outubro exatos 504 dias preso. O advogado argumenta que a progressão é um direito na Lei de Execuções Penais.

O ex-deputado está preso por descumprir as regras da detenção domiciliar que cumpria anteriormente, de ataques ao STF.

Via CNN

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui