sábado, novembro 23, 2024
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Julho será o mês mais frio de 2024; confira a previsão do tempo

O mês de julho promete ser o mais frio do ano, conforme a previsão do tempo da empresa de meteorologia MetSul.

O inverno começou de forma incomum em várias regiões do Brasil, com altas temperaturas e chuvas intensas em áreas como o extremo norte e o leste do Nordeste, bem como no Rio Grande do Sul. No entanto, a situação deve mudar neste mês, que será o mais frio de 2024.

Embora algumas áreas do país possam registrar aumento nas chuvas, o inverno tende a ser mais seco, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste, sul da Região Norte, interior do Nordeste e oeste da Região Sul.

Com o fim do fenômeno El Niño, espera-se uma diminuição nas altas temperaturas dos últimos meses.

“Tivemos 12 meses consecutivos com recordes de temperaturas globais, junto da condição do El Niño”, explicou o meteorologista Willians Bini. “O momento de transição climática em direção ao La Niña faz com que ainda tenhamos temperaturas acima das média históricas.”

Julho terá chuva e frio

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra que as chuvas estarão acima da média na região Norte e em partes do leste das regiões Nordeste, Sudeste e Sul.

Já nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, sul da Região Norte, interior do Nordeste e oeste da Região Sul, as chuvas devem ficar próximas ou abaixo da média.

Para as primeiras semanas de julho, o Inmet prevê tempo quente e seco no Sudeste e Centro-Oeste. Em São Paulo, uma frente fria pode trazer chuvas, especialmente no litoral, enquanto no sul de Mato Grosso do Sul são esperadas chuvas leves.

No norte de Goiás, as temperaturas devem se manter entre 20°C e 22°C, ligeiramente abaixo da média.

A diminuição das chuvas nessas regiões surge em decorrência das massas de ar seco, que reduzem a umidade do ar e aumentam o risco de queimadas e doenças respiratórias. Em áreas elevadas do Sudeste, podem ocorrer geadas causadas por massas de ar frio.

Impactos climáticos nas regiões Sul e Nordeste

Na Região Sul, a previsão é de chuvas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e centro-sul do Paraná, acompanhadas de ventos fortes e granizo. A Serra Gaúcha pode receber até 60 milímetros de chuvas acima da média.

No Nordeste, espera-se uma redução nas precipitações, com temperaturas amenas entre 20°C e 22°C. A região sofreu com instabilidades e temporais em junho, em virtude das massas de umidade.

No Norte, as chuvas devem superar a média, com pancadas frequentes no noroeste do Amazonas e Pará, além de Roraima e Amapá, influenciadas pela Zona de Convergência Intertropical. No sul da região Norte, as chuvas serão escassas, e as temperaturas podem ultrapassar os 26°C.

Consequências para a agricultura e colheitas

A menor quantidade de chuvas pode afetar a umidade do solo no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Além disso, a precipitação atinge também o Centro-Oeste, o Sudeste e o centro-norte do Paraná, o que prejudica as lavouras de milho e trigo.

Em contrapartida, a seca no interior do Nordeste e no Centro-Oeste pode favorecer a colheita de algodão, a cana-de-açúcar e o café. Entretanto, a previsão de chuvas acima da média no nordeste do Rio Grande do Sul pode dificultar a semeadura do trigo.

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Via Revista Oeste

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