segunda-feira, abril 7, 2025
InícioGeralJornalista Breno Altman é condenado à prisão por injúria

Jornalista Breno Altman é condenado à prisão por injúria

O jornalista Breno Altman foi condenado a três meses de prisão, em regime aberto, e pagamento de 15 salários mínimos, pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), por crime de injúria.

Os autores da queixa foram o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, e o cientista político André Lajst, presidente da entidade StandWithUs Brasil. Altman deverá recorrer da sentença.

Em janeiro, em caráter liminar, o juiz Zia, do Foro Criminal da Barra Funda, determinou que Altman apagasse a postagem. E nesta segunda-feira, o condenou.

“Nessa ordem de ideias, as liberdades de expressão e de imprensa, conforme os entendimentos supracitados, encontram limitações quando desviam da crítica e se encaminham para a violação com vistas ao ataque à honra de alguém”, declara o juiz, em trecho da decisão.

“Por essa razão, no caso concreto, não há como afastar a intenção do querelado de injuriar os querelantes, não estando albergado pela referida imunidade, pois a publicação em exame excedeu os limites circunscritos para, de fato, objetivar a ofensa por si só, pois os adjetivos violaram a honra subjetiva dos querelantes sem guardar qualquer conexão com o exercício de informar ou de mera crítica, mas configurou ataque (ou revide/retorsão), consubstanciando assim discurso de ódio que fora impelido pela rivalidade entre posições ideológicas distintas.”

Denúncias anteriores

Altman já foi denunciado por entidades judaicas em mais de uma ocasião. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) entrou em janeiro com uma solicitação na Justiça contra ele, que é fundador do site Opera Mundi. A ação foi apresentada ao juiz Silvio Gemaque, da Vara Criminal Federal da Capital do Estado de São Paulo (Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Acusava o jornalista de “incitar uma caçada aos judeus”, depois dele apoiar o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino que defendeu o boicote a “empresas de judeus”.

Em novembro de 2023 a 16ª Vara Cível de São Paulo já havia determinado a suspensão de sete publicações sobre a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas feitas por Altman, depois de ação apresentada pela Conib.



Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui