Depois de sofrer uma campanha de cancelamento por se declarar de direita, a cantora Jojo Todynho foi contratada pelo empresário Luciano Hang, dono da loja Havan. Ela participará de campanhas de marketing da empresa.
Em um vídeo publicado nesta sexta-feira, 22, a dupla brinca: “Vamos cancelar tudo? Havan: só cancela preço alto”. Depois, brindam com caixas do achocolatado Toddynho.
A empresa está realizando ações de divulgação para as promoções da black friday, previstas para a próxima semana. Em uma publicação feita em seu perfil pessoal, Luciano Hang comemora a chegada de Jojo. “Estamos muito felizes em contratar a Jojo para trabalhar com a gente”, afirmou o empresário.
A cantora tem sofrido uma campanha de boicote e cancelamento nas redes sociais. Ela se declarou como uma mulher de direita em setembro. Depois de falar de seu posicionamento político, Jojo perdeu contratos com marcas como Avon e Knorr, que decidiram não renovar as parcerias com a artista.
Em entrevista ao podcast Ella Pod, a cantora reafirmou ser uma artista de direita. “Não sou afiliada a partido nenhum, sou de direita e ponto”, afirmou à influenciadora Fernanda Mendonça. A entrevista foi transmitida em outubro, mas voltou a circular durante a campanha de boicote.
“Porque sou negra, sou favelada, tenho de ser esquerdista? De onde que vocês tiraram isso? Que o pobre, negro, favelado tem de ser de esquerda? Sou o que quiser ser.”
‘Não vão me calar’, diz Jojo Todynho a Oeste, depois de ataques nas redes sociais
A campanha de cancelamento contra Jojo Todynho começou depois de a artista publicar uma foto com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em setembro deste ano. Foi o suficiente para despertar a ira da esquerda nas redes sociais.
Uma das acusações veio do movimento LGBT, que chamou Jojo de “oportunista”. Os ataques se ampliaram e descambaram até em racismo. Em um vídeo nas redes sociais, a influenciadora rebateu os insultos e prometeu acionar a Justiça.
Na época, Jojo falou com Oeste e criticou o fato de as minorias serem rotuladas como sendo da esquerda. “Não me sinto confortável em ser colocada em uma caixa, por ser negra e mulher”, disse. “Eu valorizo a liberdade, a segurança, e encontrei essas prioridades alinhadas com as propostas da direita.”
Clique aqui e confira a entrevista exclusiva com Jojo Todynho, publicada no site de Oeste.