Jogadora da Seleção Brasileira de futebol e do Orlando Pride, dos Estados Unidos, Luana Bertolucci foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin. A atleta de 30 anos informou, pelas redes sociais, que irá iniciar a quimioterapia.
A volante disputaria a She Believes Cup pela Seleção no início de abril, mas não seguiu com a equipe para a realização de exames.
“Como atleta profissional já passei por muitos desafios dentro e fora de campo. Sempre enfrentei tudo com coragem e determinação, e dessa vez não será diferente. Após realizar exames detalhados nas últimas semanas, fui diagnosticada com Linfoma de Hodgkim. Farei tratamento de quimioterapia e conto com apoio e orações de vocês”, escreveu.
Outros nomes importantes do esporte brasileiro também já foram diagnosticados com a doença. O ex-jogador Caio Ribeiro conseguiu se curar do linfoma.
“Descobri um carocinho no meu pescoço, tratei, fiz quimioterapia, radioterapia e venci a luta contra o câncer. Ou você afunda, ou luta contra a doença. E eu resolvi lutar e graças a Deus deu tudo certo”, disse Caio, em 2023, ao lembrar do tratamento contra a doença.
Pampa, campeão olímpico com a Seleção Brasileira de Vôlei em 1992, enfrenta a doença atualmente e faz o tratamento de quimioterapia. Ele passou mal em uma das sessões e foi entubado em abril.
O Dr. Caio César Ribeiro explicou à Itatiaia que o Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A doença costuma acometer principalmente pessoas jovens, como é o caso de Isabel, “embora tenha um segundo pico de incidência em pessoas com mais de 60 anos”.
Segundo o médico, a doença “corresponde a 0,5% de todos os tipos de câncer e costuma se apresentar com crescimento de linfonodos no pescoço ou axilas, estes também conhecidos popularmente como ínguas. A doença pode acometer também a região próxima ao coração, conhecida como mediastino, e pode se manifestar com dores no peito e cansaço”.
“É uma doença que apresenta taxas de cura superiores a 80-90% com o tratamento”, revelou o médico. O tratamento, segundo Caio, é feito com quimioterapia e pode envolver em alguns casos radioterapia, com duração média de entre dois e seis meses.
Recentemente, a influenciadora Isabel Veloso ganhou notoriedade nas redes sociais ao compartilhar com os seus mais de 1,6 milhão de seguidores a rotina com os cuidados paliativos para um câncer definido como incurável.
Além disso, a jovem de apenas 17 anos de idade tira dúvidas sobre o diagnóstico considerado “terminal” e tratamento que foi iniciado há três anos.
A doença de Isabel foi descoberta após seis meses de exames e consultas médicas. Após diagnósticos precipitados, o Linfoma de Hodgkin foi constatado no organismo da influenciadora.
O tumor de mais de 17 cm de diâmetro chegou a causar uma “deformação” no corpo da jovem que, à época, tinha recém completos 15 anos. O linfoma comprimia os pulmões da jovem, causando acúmulo de líquido no órgão, além de também afetar o coração.
Como atleta profissional já passei por muitos desafios, dentro e fora de campo. Sempre enfrentei tudo com coragem e determinação, e dessa vez não será diferente.
Após realizar exames detalhados nas últimas semanas, fui diagnosticada com Linfoma de Hodgkin. Farei tratamento de quimioterapia e conto com o apoio e as orações de vocês.
Quero também agradecer o apoio da minha família e dos amigos, que tem me fortalecido nesse momento. Agradeço à Seleção Brasileira e também ao Orlando Pride pelo apoio incondicional.
Peço também respeito à minha privacidade nesse momento. Vamos juntos.