A primeira-dama Janja “desapareceu” de eventos públicos, por quase 20 dias, o que levantou especulações a respeito de uma possível cirurgia estética.
Essa ausência da petista, que é onipresente ao lado do presidente Lula, se deu em virtude de “estudos”, informou a assessoria de Janja ao site Poder360.
Conforme o governo, a primeira-dama está tendo aulas de inglês e francês.
Ao ser interpelado sobre a possibilidade de algum procedimento médico, o Palácio do Planalto se esquivou da pergunta.
Planalto não divulga carteirinha de vacinação de Janja
A falta de transparência no entorno de Janja tem sido recorrente. No início deste mês, o Executivo se negou a dar informações sobre as carteirinhas de vacinação contra a dengue e a covid-19 da primeira-dama.
De acordo com o Executivo, a petista não “ocupa cargo público”, e os dados sobre a saúde da primeira-dama são pessoais e sensíveis. A Casa Civil negou um pedido de Oeste, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), e recusou um recurso apresentado pela revista.
No texto, a reportagem observou que há interesse público na solicitação, pois, embora não ocupe uma posição formal na esfera federal, Janja tem uma sala no Palácio do Planalto, participa de reuniões com ministros de Estado, cuidou da agenda do presidente Lula quando ele esteve doente e tem até poder de veto em áreas como economia, defesa e publicidade — a petista disputa as redes sociais do marido com o fotógrafo Ricardo Stuckert.
Além disso, Janja participa de todas as viagens oficiais a outros países e, recentemente, obteve uma credencial de chefe de Estado para representar o presidente na Olimpíada em Paris. Os compromissos dos quais participa consomem recursos dos pagadores de impostos. A ida dela para a França custou pouco mais de R$ 80 mil em passagens aéreas, sem considerar diárias para a primeira-dama e demais despesas para assessores que a acompanharam para divulgar sua participação no país.