A primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, atacou o setor privado e cobrou ações nas políticas de combate à “crise climática”. Ela deu a declaração nesta quinta-feira, 19, durante discurso no evento do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.
Segundo Janja, “os interesses econômicos e comerciais de alguns não podem ser os motores da destruição que já afeta e continuará afetando o futuro de milhões de pessoas”.
Janja fala em “resiliência climática”
Ela ainda disse que empresas e investidores “têm a responsabilidade de apoiar e fortalecer projetos que busquem mitigar, adaptar e construir resiliência climática”.
Além disso, falou sobre a agenda brasileira em eventos internacionais voltados para a sustentabilidade, como o G20 e a COP30, prevista para 2025, em Belém, no Pará.
“A COP em Belém será uma oportunidade para que os países e os povos de todo o mundo avancem nas negociações climáticas a partir de uma compreensão ainda mais concreta da realidade nos territórios impactados”, disse Janja.
Participação de Barroso
Além de Janja, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), participou do evento.
Durante discurso, Barroso disse que “o Brasil tem todas as condições para ser o protagonista ambiental global”. “Não temos, hoje, condições de ser liderança tecnológica e industrial, mas ambiental, sim.”