O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que vai entrar na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, com ou sem acordo com o grupo terrorista Hamas para libertar os reféns. A declaração do político israelense foi feita nesta terça-feira, 30.
Israel espera pela resposta do Hamas sobre as propostas para suspender os conflitos em Gaza e de libertação de alguns dos mais de cem reféns israelenses que foram sequestrados por terroristas no ataque de 7 de outubro do ano passado. Caso a oferta seja aceita, uma delegação de Netanyahu seguirá para Cairo, capital do Egito, para dar continuidade às negociações.
“A ideia de que vamos parar a guerra antes de atingir todos os objetivos está fora de questão”, afirmou Netanyahu, por meio de comunicado divulgado por seu gabinete. “Vamos entrar em Rafah e vamos eliminar o batalhão de Hamas por lá, com ou sem acordo, numa ordem direta de conseguir vitória total.”
Países tentam acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas
A chegada do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a Tel-Aviv aumenta as expectativas sobre um possível acordo que interrompa a guerra na Faixa de Gaza. O diplomata norte-americano esteve em Riad, capital da Arábia Saudita, para tentar moderar um acordo entre as autoridades israelenses e os líderes do grupo terrorista. O Egito também liderou um esforço nos últimos dias para retomar as negociações por um cessar-fogo.
Contudo, ainda não há otimismo para um acordo. Isso porque o Hamas exige que Israel tire as tropas da Faixa de Gaza.