O governo de Israel já se prepara para um ataque direto do Irã ao sul ou norte do país, entre esta sexta-feira, 12, e o sábado 13. A informação é do jornal norte-americano The Wall Street Journal, que teve como fonte uma pessoa ligada à liderança do governo iraniano.
“Contudo, que embora os planos de ataque estejam em discussão no momento, ainda não há nenhuma decisão final acertada”, disse o WSJ.
O ataque seria uma retaliação do Irã a um bombardeio aéreo, na última semana, a um edifício diplomático em Damasco, capital da Síria. O Teerã acusou as Forças de Defesa de Israel pela investida, que neutralizou a cúpula militar iraniana, incluindo um membro sénior da Força Quds, que integra a elite do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica.
Depois desse episódio, o governo iraniano ameaçou Israel publicamente.
Embaixada dos EUA em Israel restringe viagens de funcionários
Diante da ameaça de um ataque iraniano, a embaixada dos Estados Unidos em Israel anunciou que vai restringir o deslocamento de funcionários do governo e de seus familiares em viagens pessoais. Washington pede que, durante este momento de tensão, eles não saiam das áreas metropolitanas de Tel Aviv, Jerusalém e Be’er Sheva.
A medida de restrição imposta pelo governo dos EUA vai durar até um novo aviso sobre a situação.
Tanto Israel como os EUA acreditam que um bombardeio iraniano seria uma clara retaliação ao ataque à embaixada do país em Damasco. De acordo com o jornal The Times of Israel, Washington espera que um ataque de Teerã não seja “grande o suficiente” para levar os EUA à guerra.