sexta-feira, junho 13, 2025
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Israel recupera corpos de mais dois reféns em Gaza

O Exército de Israel localizou os corpos de dois reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro. As forças militares encontraram os restos mortais na Faixa de Gaza, zona controlada pelo grupo terrorista Hamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou a informação em comunicado oficial.

Um dos corpos identificados pertence a Yair Yaakov, morador do kibutz Nir Oz. De acordo com o governo israelense, militantes da Jihad Islâmica assassinaram Yaakov e o levaram junto com a família durante a invasão. Os filhos, Or e Yagil, e a mulher, Meirav, foram libertados no cessar-fogo temporário de novembro de 2023.

A segunda vítima ainda não teve o nome divulgado, mas os militares notificaram os parentes. Segundo o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, Yaakov tinha 59 anos e dedicava a vida à família. A entidade publicou uma nota em nome dos filhos que descreve o pai como “um homem de família dedicado, com um coração grande, sempre pronto para ajudar os outros”.

No sábado anterior, Israel também recuperou o corpo do tailandês Nattapong Pinta, trabalhador rural que vivia no kibutz Nir Oz e foi sequestrado no mesmo dia por terroristas.

As autoridades israelenses ampliaram as incursões por terra na Faixa de Gaza com o apoio de drones e caças.

Essas ações resultaram na localização de corpos de mais reféns, entre eles Judi Weinstein Haggai e Gadi Haggai, casal de cidadãos israelenses com cidadania norte-americana e canadense. Ambos também viviam em Nir Oz, um dos locais mais atingidos pelo massacre de outubro.

As operações mais recentes elevaram para 53 o número total de reféns localizados desde o início do conflito. O governo israelense acredita que cerca de 23 pessoas ainda estejam vivas sob controle do Hamas.

Nir Oz virou símbolo da tragédia. O ataque de outubro matou ou sequestrou cerca de um quarto dos 400 moradores do vilarejo. As autoridades de Israel contabilizaram mais de 1,2 mil mortos naquele dia e identificaram cerca de 250 pessoas levadas como reféns — incluindo estrangeiros.



Via Revista Oeste

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