As Forças de Defesa de Israel (FDI) recuperam os corpos de duas reféns israelenses do Hamas, na área do Hospital Shifa, em Gaza. As vítimas são Yehudis Weiss, de 65 anos, e a militar Noa Marciano, de apenas 19 anos.
Yehudis Weiss passava por tratamento contra o câncer quando teve a residência invadida, sendo sequestrada pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro. A cabo Noa Marciano servia em um base das FDI, atacada pelos terroristas.
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O corpo de Yehudis Weiss foi encontrado pelas tropas israelenses na noite desta quinta-feira, 16. Ele estava em um prédio próximo ao complexo do centro médico de Shifa, o maior hospital de Gaza, que era usado pelos terroristas como escudo humano.
“Para nossa tristeza, Yehudit foi assassinada pelos terroristas na Faixa de Gaza”, disse o porta-voz das FDI, Daniel Hagari. “Não chegamos até ela a tempo.”
A militar Noa teve a morte confirmada nesta segunda-feira, 13, depois da divulgação de um vídeo pelo Hamas. O corpo dela foi encontrado na manhã desta sexta-feira, 17, em uma construção adjacente ao hospital. O corpo foi levado para identificação em Israel, onde aconteceu o funeral.
Durante a cerimônia, a mãe da jovem, muito emocionada, levou até os militares presentes às lágrimas. “Não estamos em um mundo normal, uma adolescente de 19 anos foi tirada de nós”, disse.
Na noite da última segunda-feira, pouco ante de matarem a jovem, o Hamas divulgou um vídeo em que ela se identificava. Noa dizia o nome de seus pais e a sua cidade natal. Na sequência, as imagens foram cortadas, já mostrando a militar morta.
As FDI enviaram condolências às famílias das vítimas e reafirmaram o compromisso de lutar pela libertação dos reféns. “A missão nacional é localizar os desaparecidos e trazer os reféns de volta para casa”, afirmaram.
Conheça a história de Yehudis Weiss, que estava entre os corpos de reféns recuperados por Israel
Mãe de cinco filhos, Yehudis Weiss tinha 65 anos. Mesmo aposentada ela continuava trabalhando com crianças no jardim de infância.
A mulher lutava contra um câncer e estava em tratamento. Ela foi sequestrada quando os terroristas do Hamas invadiram, em 7 de outubro, o kibutz Be’eri, onde ela morava com o marido, próximo à Faixa de Gaza.
No mesmo dia, durante o massacre, o marido de Yehudit, Shmulik, foi morto pelos terroristas dentro de casa.