O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Herzi Halevi, anunciou nesta sexta-feira, 18, que suas tropas já eliminaram ao menos 1,5 mil terroristas do Hezbollah. Os ganhos militares foram possíveis depois de comandos para intensificar os ataques no Líbano.
Halevi destacou que a cadeia de comando do grupo sofreu grandes danos. O Hezbollah, no entanto, esconde as baixas que sofreu.
Em visita ao sul do Líbano, com comandantes da Brigada Golani, Halevi afirmou: “Há grandes danos aqui; exterminamos toda a cadeia de comando”. Segundo ele, “o Hezbollah está escondendo sua contagem de corpos, está escondendo comandantes mortos”.
O militar acrescentou que “nem o Irã entende o que está acontecendo com o Hezbollah” na região.
Este vídeo mostra o major general Herzi Halevi e o chefe do Serviço de Segurança Geral, Ronan Bar, chegando ao local onde militares eliminaram terroristas:
הרמטכ״ל, רב-אלוף הרצי הלוי וראש שירות הביטחון הכללי, רונן בר הגיעו היום לנקודה בה חוסל יחיא סינוואר, עם מפקד פיקוד הדרום, אלוף ירון פינקלמן, ראש אגף המבצעים, אלוף עודד בסיוק ומפקד אוגדת עזה, תת-אלוף ברק חירם pic.twitter.com/xyKR8acFFn
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) October 17, 2024
Operações militares de Israel e destruição de infraestrutura do Hezbollah
As forças israelenses também relataram a destruição de dezenas de instalações de armazenamento de armas. Além disso, elas detonaram vários poços de túneis e infraestruturas no sul do Líbano.
Posteriormente, um ataque aéreo destruiu o centro de comando regional do Hezbollah, usado para ataques contra o norte de Israel, eliminando quatro terroristas presentes.
Nesta sexta-feira, as tropas israelenses mobilizaram outra brigada de reserva no norte, com o objetivo de continuar os esforços de combate contra o Hezbollah.
“Isto permitirá que os objetivos da guerra sejam alcançados, incluindo o regresso seguro dos residentes do norte de Israel às suas casas”, declarou o Exército, em comunicado.
Impacto humanitário e deslocamentos em massa
Desde 7 de outubro de 2023, os bombardeios israelenses no Líbano resultaram em quase 2,3 mil mortes e forçaram mais de 1 milhão de pessoas a deixarem suas casas, principalmente no sul do país.