O grupo terrorista Hezbollah, que é apoiado pelo Irã e opera no Líbano, anunciou, na madrugada desta quinta-feira, 23, a morte do filho de um de seus políticos mais importantes. Abbas Raad foi abatido pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) junto com outros quatro terroristas. O pai dele, Mohammed Raad, é o líder do bloco parlamentar do grupo extremista libanês.
O ataque aéreo israelense aconteceu em uma casa, em Beit Yahun, no sul do Líbano. A área é próxima da fronteira com Israel.
O grupo declarou que Abbas foi “mártir no caminho para Jerusalém”. Com essa mesma expressão, o Hezbollah tem anunciado a morte de seus outros membros no confronto com Israel, que se desenrolou desde o início da guerra de israelense contra o Hamas.
O Hezbollah emitiu declarações separadas com as identidades e fotografias de outros quatro membros também mortos nesta madrugada. Eles foram identificados como Khalil Shahimi, Ahmad Mustafa, Mohammad Sherri e Bassam Kanjo.
Na manhã desta quinta-feira, 23, entre 30 e 50 foguetes foram disparados do Líbano contra o norte de Israel. As FDI dizem que estão respondendo com bombardeios de artilharia nas fontes de fogo. Esses últimos episódios marcam a maior ação de guerra desde o início dos combates na área.
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, a frente norte de Israel, na fronteira com o Líbano, também tem intensificado o conflito.
A região tem sido palco de troca diárias de tiros e ataques aéreos. As ações envolvem o Hezbollah, o Hamas e outros grupos terroristas, aumentando os temores de uma conflagração mais ampla da guerra.
O Hezbollah anunciou nesta quarta-feira, 22, que, desde o início da guerra, 79 de seus combatentes foram abatidos. Sete membros do grupo terrorista também foram mortos na Síria. Do lado israelense, seis soldados e três civis foram mortos na fronteira com o Líbano.