O perfil oficial das Forças de Defesa de Israel (FDI) no X compartilhou ilustrações do ataque a uma base nuclear do Irã promovido nesta quinta-feira, 12. Enquanto um dos vídeos mostra a rota dos jatos, o outro ilustra o local de enriquecimento de urânio na região de Natanz, um dos alvos da ofensiva.
Caças da Aeronáutica israelense, guiados por inteligência precisa, atacaram a instalação de enriquecimento de urânio do regime iraniano.
“Esta é a maior instalação de enriquecimento de urânio do Irã, que opera há anos para atingir a capacidade de produzir armas nucleares e abriga a infraestrutura necessária para o enriquecimento de urânio em nível militar”, explicaram as FDI.
אילוסטרציה של תקיפות צה״ל באיראן עד כה pic.twitter.com/QPpjx3atxN
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) June 13, 2025
Logo depois dos bombardeios, Israel decretou estado de emergência nacional e determinou o fechamento do espaço aéreo, diante do risco de retaliação por parte do Irã. O governo iraniano já havia sinalizado disposição para responder a ataques contra seu território, que envolvem também bases dos Estados Unidos na região.
A ofensiva é parte da operação militar Leão em Ascensão, que tem o objetivo de “conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel”, de acordo com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “Esta operação continuará pelos dias necessários para eliminar essa ameaça”, escreveu em seu perfil oficial no X.
אילוסטרציה תלת-מימדית של אתר העשרת האורניום במרחב נטנז pic.twitter.com/2BVmyeINLa
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) June 13, 2025
Ataque de Israel mata líderes militares do Irã
Além do aparato nuclear iraniano, os ataques aéreos mataram autoridades de alto escalão. O comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica — a Força Armada mais influente do Irã —, Hossein Salami, teve sua morte confirmada pela emissora estatal do país. Ele ocupava o cargo de chefia desde 2019.
Além de Salami, morreram o comandante estratégico das Forças Armadas, Gholam-Ali Rashid; o responsável pelo Plano Amad, relacionado ao desenvolvimento nuclear, Mohammad Tehranchi; e o ex-líder da Organização de Energia Atômica Fereydoon Abbasi.
