sexta-feira, maio 30, 2025
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Israel destrói último avião restante dos houthis

A Força Aérea de Israel (FAI) destruiu, nesta quarta-feira, 28, o último avião restante dos houthis, no Iêmen, confirmou o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz. O ataque ao Aeroporto de Sanaa foi realizado por meio de jatos israelenses, em resposta direta aos repetidos disparos de mísseis balísticos e drones dos terroristas iemenitas contra o território israelense nas últimas semanas.

Fontes militares israelenses, conforme divulgado por veículos como EFE e The Times of Israel, informaram que as aeronaves visadas eram utilizadas pelo regime Houthi para transporte de indivíduos envolvidos em atividades terroristas contra Israel.

O ministro Katz ressaltou a posição do governo: “Quem disparar contra o Estado de Israel pagará um preço alto”.

Ele ainda alertou que portos e infraestruturas estratégicas iemenitas usadas pelos houthis continuarão a ser alvos, e que o aeroporto de Sanaa “será destruído repetidamente”. A operação foi batizada por pelas Forças de Defesa de Israel como Operação Joia Dourada, com o objetivo de degradar a capacidade dos houthis de realizar futuros ataques.

Do lado iemenita, Khaled al-Shaief, diretor-geral do Aeroporto de Sanaa (controlado pelos houthis), confirmou a destruição do avião da Yemenia Airways, por meio de sua conta em uma rede social. Postou inclusive imagens da aeronave em chamas.

Al-Shaief afirmou que a aeronave era a última em operação da companhia aérea nacional do Iêmen. Ele classificou o ataque como um “crime de guerra” e uma violação do direito internacional, uma acusação ecoada por outras autoridades houthis. Segundo a Al Masirah TV, ligada aos houthis, quatro ataques israelenses atingiram a pista do aeroporto, além da aeronave.

O incidente ocorre um dia depois de os rebeldes houthis terem disparado dois projéteis contra Israel, que foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea israelenses. A FAI e outras unidades participaram da operação desta quarta-feira, que incluiu caças, reabastecedores e aeronaves de espionagem.

Esta é a décima onda de ataques aéreos israelenses no Iêmen desde outubro de 2023, e a quarta desde março, quando Israel intensificou suas operações em Gaza. Desde novembro de 2023, os houthis têm visado a navegação comercial no Mar Vermelho, Golfo de Áden e Mar Arábico, em solidariedade aos palestinos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) já emitiu um alerta para a escalada entre os houthis e Israel. A entidade pediu moderação e diálogo. Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU, ressaltou que ataques à infraestrutura civil, como o aeroporto de Sanaa, são inaceitáveis.

Segundo ele, isto privou milhares de iemenitas de um meio crucial de saída do país para necessidades médicas, educacionais ou religiosas, especialmente no período de peregrinação do Hajj.

Terminal de aviões para os houthis

O aeroporto de Sanaa havia sido reaberto havia pouco mais de uma semana, depois de reparos temporários na pista e restauração de danos causados por ataques israelenses anteriores, ocorridos no início de maio, que destruíram o terminal e várias aeronaves.

A destruição de todos os aviões dos houthis, entre os quais este da Yemenia Airways, significa uma severa degradação da capacidade aérea do grupo rebelde.

Impede ou limita significativamente a capacidade dos houthis de realizar ataques aéreos com aviões (se eles tivessem aeronaves de combate) ou de utilizar esses aviões, aparentemente feitos para voos comerciais, para transporte de material ou pessoal em missões hostis.



Via Revista Oeste

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