O governo de Israel criticou a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovada nesta quarta-feira, 15, sobre a guerra contra o grupo terrorista Hamas.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores israelense disse que rejeita o texto apresentado por Malta. Segundo a nota, não há lugar para tais medidas neste momento, uma vez que os reféns ainda estão sendo mantidos em poder do Hamas.
+ Leia também: Conselho de Segurança da ONU aprova resolução que isenta o Hamas
Resolução fora da realidade
O embaixador do país na ONU, Gilad Erdan, afirmou no X (antigo Twitter) que a resolução é “desconectada da realidade”.
Erdan também declarou que, independentemente do que o Conselho decidiu, Israel vai continuar agindo de acordo com a lei internacional, “enquanto os terroristas do Hamas nem sequer lerão a resolução, muito menos a cumprirão”.
“É lamentável que o Conselho continue a ignorar, a não condenar, ou mesmo a mencionar, o massacre levado a cabo pelo Hamas. É realmente vergonhoso!”, criticou.
The @UN Security Council’s resolution is disconnected from reality and is meaningless. Regardless of what the Council decides, Israel will continue acting according to int’l law while the Hamas terrorists will not even read the resolution at all, let alone abide by it. It is…
— Ambassador Gilad Erdan גלעד ארדן (@giladerdan1) November 15, 2023
Proposta do conselho criticada por Israel
Depois de quatro votações fracassadas, o Conselho de Segurança da Onu aprovou nesta quarta-feira, 15, uma resolução proposta por Malta sobre a guerra entre Israel e Hamas.
O documento pede pausas e corredores humanitários urgentes e a libertação imediata e incondicional de todos os reféns.
O texto teve 12 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções (Estados Unidos, Rússia e Reino Unido).
Os norte-americanos justificaram sua abstenção devido ao texto não condenar os ataques terroristas do Hamas, mas elogiaram o pedido da libertação de reféns e as pausas humanitárias.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste