Militares de Israel confirmaram na segunda-feira 3 a morte de mais quatro reféns detidos pelo grupo terrorista Hamas. Os reféns, sequestrados durante o ataque do Hamas em outubro, foram identificados como Chaim Perry, Yoram Metzger, Amiram Cooper e Nadav Popplewell.
“Avaliamos que os quatro morreram enquanto estavam juntos na região de Khan Yunis, durante nossa operação contra o Hamas”, disse o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari. Segundo ele, as mortes ocorreram há meses, mas somente as operações recentes forneceram informações suficientes para confirmar as mortes.
Em resposta ao anúncio, centenas de pessoas, incluindo parentes dos reféns, reuniram-se em frente ao Ministério da Defesa de Israel e ao quartel-general militar no centro de Tel-Aviv na noite de segunda-feira, pedindo um acordo de cessar-fogo.
Presidente dos EUA propõe cessar-fogo
Na última sexta-feira, 31, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou uma nova proposta de acordo de trégua em três fases para libertar os reféns, potencialmente acabar com a guerra e, posteriormente, reconstruir o território palestino sem o Hamas no poder.
Embora Biden tenha dito que a proposta era de Israel, as autoridades israelenses pareceram se distanciar do plano. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu que Israel continuará a sua ofensiva desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro até atingir “todos os seus objetivos”, incluindo a destruição das capacidades militares e governamentais do movimento islamita.
Segundo a Casa Branca, Biden disse na segunda-feira ao emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad Al-Thani, que o Hamas é o “único obstáculo” para chegar a um acordo com Israel e instou-o a pressionar o grupo palestino a aceitá-lo.
O Hamas sequestrou 251 pessoas no ataque de 7 de outubro. Acredita-se que cerca de 80 reféns capturados ainda estejam vivos em Gaza, juntamente com os restos mortais de outras 43 pessoas.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado