quinta-feira, julho 4, 2024
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Israel aprova plano para ofensiva no Líbano

O Exército israelense aprovou na terça-feira 18 planos operacionais para uma ofensiva no Líbano, em meio a temores crescentes de que Israel e Hezbollah possam entrar em um conflito de grande escala. Desde o início da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, o grupo terrorista libanês passou a fazer disparos contra o território israelense.

Nas últimas semanas, o conflito se intensificou, com o Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançando dezenas de foguetes contra Israel depois da morte de um de seus comandantes ser morto em um ataque aéreo.

O temor é que o conflito ganhe escala global. O governo dos Estados Unidos vem liderando esforços diplomáticos para reduzir a tensão na região.

Israel se prepara para ação militar no Líbano contra o Hezbollah

Na reunião da terça-feira 18, autoridades israelenses reiteraram que estão prontas para agir militarmente se não houver uma resolução diplomática. O Exército israelense anunciou, além da aprovação dos planos ofensivos, a decisão de aumentar a prontidão das tropas no campo.

O anúncio veio horas depois de o Hezbollah divulgar um vídeo de nove minutos, supostamente captado por drones de vigilância, mostrando partes de Israel, incluindo o porto da cidade de Haifa.

A filmagem, que também incluía imagens de outras infraestruturas militares, provocou uma reação furiosa do ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz. Ele alertou que seu governo estava “muito perto do momento de decidir mudar as regras contra o Hezbollah e o Líbano”.

“Em uma guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será severamente atingido”, escreveu Katz no Twitter/X. “O Estado de Israel pagará um preço nas frentes e no front doméstico, mas com uma nação forte e unida, e o pleno poder das Forças de Defesa de Israel, restauraremos a segurança para os residentes do norte.”

Israel divulgou um vídeo de incêndio causado no norte do país por um foguete do Hezbollah.

Histórico de conflitos e a intervenção dos EUA

Israel e Hezbollah travaram uma guerra de 34 dias em 2006. Para evitar que as tensões se transformem novamente em um conflito de grande escala, o enviado dos EUA, Amos Hochstein, chegou à região esta semana para reuniões em Israel e no Líbano.

Em Beirute, Hochstein declarou na terça-feira 18 a repórteres que os dois lados chegaram “a um momento sério e crítico”. “É do interesse de todos resolver isso rapidamente e diplomaticamente. Isso é tanto alcançável quanto urgente”, afirmou.

A visita de Hochstein é a mais recente de uma série de viagens que ele fez à região nos últimos meses, buscando uma solução diplomática para as tensões. No entanto, as negociações permanecem em um impasse. Israel exige que o Hezbollah retire suas forças das proximidades da fronteira com o Líbano, mas os terroristas dizem que não aceitam um acordo até que haja um cessar-fogo em Gaza.



Via Revista Oeste

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