O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir de forma emergencial na tarde deste domingo, 14. O encontro irá ocorrer a pedido de Israel, que foi alvo de ataques com centenas de drones e mísseis disparados pelo Irã na noite de sábado 13.
Para convocar o Conselho de Segurança, a diplomacia israelense cobra a adoção de medidas contra os iranianos. Na solicitação da reunião, o país judaico reclamou do que classificou como “uma grave ameaça à paz e à segurança globais”.
“Apelei ao conselho para que realizasse uma reunião de emergência e exigi que condenassem o ataque do Irã a Israel e designassem o Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana como uma organização terrorista”, afirmou o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, em postagem no Twitter/X. “O ataque iraniano constitui uma grave ameaça à paz e à segurança globais e espero que o Conselho utilize todos os meios para tomar medidas concretas contra o Irã.”
O diplomata israelense ainda avisou que encaminhou a solicitação da reunião emergencial à presidente do Conselho de Segurança da ONU, a maltesa Vanessa Frazier. De acordo com Erdan, o pedido foi protocolado ainda na noite de sábado.
Conforme o site da CNN Brasil, o pedido de Israel foi aceito. O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir a partir das 17h (pelo horário de Brasília) deste domingo.
O Conselho de Segurança da ONU — que Israel acionou contra o Irã
Atualmente, o conselho conta com os seguintes membros rotativos: Argélia, Coreia do Sul, Equador, Eslovênia, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Serra Leoa e Suíça.
Além disso, o colegiado tem cinco membros permanentes. Esse grupo é composto por China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. Qualquer um deles tem, a saber, poder de veto. Por exemplo: 14 dos 15 membros atuais podem votar a favor de se impor determinada sanção ao Irã, conforme solicitação de Israel, mas tal medida poderá ser vetada se os chineses ou russos votarem contra.