sexta-feira, setembro 20, 2024
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Isaquias Queiroz relata dificuldades na Vila Olímpica de Paris

O canoísta brasileiro Isaquias Queiroz garantiu uma medalha de prata no C1 1000m nas Olimpíadas de Paris-2024, alcançando seu quinto pódio olímpico. Com essa conquista, ele se igualou aos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, sendo o segundo maior medalhista olímpico do Brasil.

O atleta de 30 anos, no entanto, relatou dificuldades com a alimentação e o dormitório na Vila Olímpica de Paris. Antes mesmo da abertura dos Jogos, Isaquias já havia mencionado desconforto com a cama. Isaquias Queiroz afirmou que era “doído demais” dormir no local.

“Eu não estava me sentindo bem aqui em Paris, fizemos um baita tempo na Copa do Mundo, também fizemos um tempo bom aqui na semifinal, mas não consegui encaixar mesmo a direita”, disse Isaquias Queiroz. “Estava mexendo estranho, no final estava sentindo um pouco mais de cansaço que o normal.”

O canoísta também destacou que o café da manhã oferecido na Vila Olímpica aos atletas “não foi muito legal”. Ele disse quando decidiu reclamar, “o pessoal tudo pegou no meu pé”.

“Mas, parceiro, eu treinei quatro anos. E chegar nas Olimpíadas e ter comida ruim, dormir mal, aí não é justo, né?”, desabafou o atleta brasileiro sobre o tratamento recebido no local.

Isaquias Queiroz tem conquista histórica em Paris

Apesar das adversidades, Isaquias Queiroz conquistou a medalha de prata em Paris, a quinta da canoagem brasileira em Jogos Olímpicos, todas com a participação dele. Anteriormente, ele ganhou três medalhas no Rio-2016 (prata no C1 1.000 e no C2 1.000, e bronze no C1 200) e uma no Tóquio-2020 (ouro no C1 1.000).

“Não ia sair daqui sem uma medalha”, declarou. “Queria chegar com duas e, se pudesse ter um ouro, seria melhor. Mas fico muito feliz com a prata, ter chegado na marca do Torben Grael e do Robert Scheidt, que são pioneiros no Time Brasil e não tem como tirar o brilho desses caras. Fico muito feliz de poder chegar no nível desses grandes campeões.”

Via Revista Oeste

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