Neste sábado, 4, milhares de iranianos participaram de uma manifestação nas ruas da capital do país para marcar o aniversário da ocupação da Embaixada dos Estados Unidos em Teerã. Imagens que circulam nas redes sociais mostram os manifestantes gritando pela “morte” dos Estados Unidos e de Israel.
Os apologistas do terrorismo se reuniram perto de onde era localizada a ex-Embaixada Norte-Americana em Teerã e queimaram bandeiras dos EUA e de Israel.
Em várias das bandeiras, havia fotografias do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e do presidente dos EUA, Joe Biden. Acabaram pisoteadas.
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Outros manifestantes carregavam faixas, na qual citavam os Estados Unidos como o “grande demônio”. No pódio principal havia uma mensagem: “Nós pisoteamos a América sob nossos pés”.
A culpa é dos EUA, segundo o Irã
O presidente do Parlamento no Irã, Mohammad Bagher Qalibaf, disse no ato que “consideramos os criminosos EUA como o principal culpado em todos estes crimes”, em Gaza, contra os palestinos.
Ele destacou que os ataques terroristas do Hamas em Israel no dia 7 de outubro causaram supostamente a morte de 1,4 mil pessoas. Disse ainda que o sequestro de mais de 200 pessoas causou “irreparável” dano à segurança e à Inteligência do Estado de Israel.
“Irã exibe centenas de tanques e drones”
Em comunicado, os manifestantes pediram o “imediato cessar-fogo” em Gaza e advertiram os EUA, o Reino Unido e a França de que a crise pode se expandir pelo Oriente Médio. E expressou que os iranianos continuarão apoiando a Palestina “até a vitória final”.
Na quarta-feira, o ditador do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, criticou os EUA pelo apoio a Israel e destacou que os israelenses ficariam paralisados sem a colaboração norte-americana.
Ele pediu que a maioria dos países muçulmanos parem a cooperação econômica com o Estado Israelense. O Irã apoia grupos terroristas anti-Israel, como o Hamas, a Jihad Islâmica e o Hezbollah, no Líbano.
Revista Oeste, com informações da Associated Press