terça-feira, junho 17, 2025
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Irã é fonte de ‘terrorismo’, e Israel tem direito de se defender

O G7, grupo das democracias mais desenvolvidas do mundo, emitiu uma declaração conjunta na noite desta segunda-feira, 16, a favor do direito de defesa de Israel e condenando Irã como uma fonte de instabilidade e terrorismo.

Os líderes do G7 — Canadá, Estados Unidos, Japão, Alemanha, Itália, França e Reino Unidos — estão reunidos no Canadá. Depois de discutirem o conflito entre Israel e Irã, que se intensificou na sexta-feira 13 com ataques israelenses a instalações nucleares iranianas, os líderes emitiram a nota. Donald Trump voltou aos EUA mais cedo, antes do fim da cúpula.

A ofensiva israelense começou depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmou que o regime iraniano havia quebrado o acordo de não proliferação de armas nucleares.

“O Irã é a principal fonte de instabilidade e terrorismo na região. Sempre deixamos claro que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear”, afirmaram os líderes do G7.

A nota começa, no entanto, com um apelo à paz e uma reafirmação do direito de defesa de Israel. “Nós, líderes do G7, reiteramos nosso compromisso com a paz e a estabilidade no Oriente Médio. Nesse contexto, afirmamos que Israel tem o direito de se defender. Reiteramos nosso apoio à segurança de Israel. Também afirmamos a importância de proteger civis.”

Leia a íntegra do comunicado do G7 sobre o conflito entre Irã e Israel

Declaração dos líderes do G7 sobre os desenvolvimentos recentes entre Israel e o Irã

16 de junho de 2025

Nós, líderes do G7, reiteramos nosso compromisso com a paz e a estabilidade no Oriente Médio.

Nesse contexto, afirmamos que Israel tem o direito de se defender. Reiteramos nosso apoio à segurança de Israel.

Também afirmamos a importância de proteger civis.

O Irã é a principal fonte de instabilidade e terrorismo na região.

Sempre deixamos claro que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear.

Instamos que a resolução da crise no Irã leve a uma redução mais ampla das hostilidades no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza.

Continuaremos vigilantes no monitoramento do impacto dessa situação nos mercados internacionais de energia e prontos para fazer esforços conjuntos, inclusive com parceiros com ideias semelhantes, para preservar a estabilidade do mercado.

A cúpula do G7

O texto do G7 também mencionou a necessidade de monitoramento atento dos impactos nos mercados internacionais de energia e a disposição para coordenar medidas com parceiros, com o objetivo de manter a estabilidade do setor. E fala sobre Gaza. “Instamos que a resolução da crise no Irã leve a uma redução mais ampla das hostilidades no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza.”

A nota foi assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deixou a cúpula antes do final. Ele esclareceu, por meio da Truth Social, que não partiu para negociar um cessar-fogo, contrariando o que havia sido informado por Emmanuel Macron, presidente da França.

Além disso, Donald Trump pediu, ainda na segunda-feira 16, que os moradores de Teerã deixem a capital iraniana imediatamente, devido ao aumento da tensão militar entre os dois países, segundo informações de veículos de imprensa dos Estados Unidos.

Via Revista Oeste

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