Depois de intensos ataques contra Israel, o Irã afirmou que considera encerrada a retaliação pelas mortes dos líderes dos Hamas e do Hezbollah, a menos que o Estado judeu adote novas medidas de resposta.
Na noite desta terça-feira, 1º, Teerã disparou 181 mísseis balísticos contra alvos israelenses. A ofensiva foi menor do que o ataque de abril, quando 330 projéteis foram lançados, mas foi mais poderosa do ponto de vista militar.
Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), apenas mísseis balísticos foram usados pelo Irã. No bombardeio anterior, o Hezbollah disparou mísseis de cruzeiro e drones.
Os mísseis balísticos iranianos, como o Shahab-3, possuem alto potencial destrutivo e podem atingir velocidades hipersônicas.
Israel disse ter interceptado a maioria dos projéteis lançados pelo Irã com a ajuda de navios de guerra norte-americanos e da defesa antiaérea da Jordânia. No entanto, vídeos do ataque levantaram dúvidas sobre a extensão dos danos causados.
Ataque do Irã não deixou feridos em Israel
Os militares disseram ainda que não houve nenhum ferido diretamente pelos mísseis no ataque em solo israelense. Foram empregados os sistemas Arrow (flecha), que atinge os projéteis a longa distância, e o Domo de Ferro, de curto alcance.
A única morte registrada foi a de um palestino da Faixa de Gaza que andava em Jericó, na Cisjordânia.
O ataque do Irã foi uma resposta à pressão interna depois das mortes de aliados do grupo terrorista Hamas em ataques israelenses e da escalada do conflito contra o Hezbollah no Líbano.