Pelo menos três investigados que decidiram prestar esclarecimentos à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (22), negaram qualquer participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado, segundo fontes ligadas à investigação que apura tentativa de golpe e atentado contra o Estado Democrático de Direito
Entre os interrogados em Brasília que concordaram em responder perguntas estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o ex-assessor de Presidência, Tércio Arnaud Thomaz.
A avaliação de investigadores, ouvidos sob reserva, é de que os depoimentos “contrariam as provas dos autos” e que pouco esclarecem evidências coletadas pela apuração.
Segundo fontes, doze pessoas envolvidas na investigação prestaram depoimento na sede da PF, em Brasília. Porém, outros suspeitos foram interrogados no Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Ao todo, foram pelo menos 23 interrogatórios simultâneos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os suspeitos foram intimados após a operação Tempus Veritatis, deflagrada no último dia 8. A operação cumpriu uma série de mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e instituiu medidas cautelares.
Entre os interrogados que ficaram em silencio está Jair Bolsonaro. A defesa do político alegou que não teve acesso total à investigação.
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