Investidores estrangeiros retiraram mais de R$ 35 bilhões da Bolsa de Valores do Brasil (B3), entre janeiro e maio deste ano. Em maio, mais de R$ 800 milhões foram retirados.
Analistas atribuem essa fuga de capital a decisões do governo Lula, que não promoveu equilíbrio fiscal, e às oportunidades de investimentos nas bolsas norte-americanas.
Queda na Bolsa de Valores
Só entre janeiro e março, cerca de R$ 20 bilhões foram transferidos para o exterior. A consultoria britânica Henley & Partners estima que, em 2023, o Brasil perdeu 1,2 mil milionários (em dólares). Desde o ano passado, brasileiros têm enviado mais recursos para fora do país.
Neste ano, a B3 já registrou uma queda de mais de 8%. Desde o ano passado, os próprios brasileiros reforçaram o movimento de mandar seu dinheiro para fora do país.
Bolsa de Valores do Brasil é a pior do mundo em 2024
A B3 foi a pior do mundo desde o começo de 2024. O principal índice, o Ibovespa, perdeu 6,36% desde 1° de janeiro. Este último passou de mais de 132 mil pontos no primeiro pregão do ano para 124 mil pontos no fim de maio.
Em termos de comparação, no mesmo período a Nasdaq, em Nova York, ganhou quase 12%. A Bolsa de Valores do Japão, mais de 15%; e a de Buenos Aires já ganhou mais de 61% desde o começo do ano.
Impacto nas ações da Petrobras
Ontem, as ações da Petrobras, que influenciam fortemente a Bolsa brasileira, perderam quase 4% do valor. No entanto, ainda acumulam alta de 2% neste ano.
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) apresentou uma representação e pediu a suspeição de Alexandre Freire, conselheiro da Anatel, que solicitou vista em um processo que favorece as empresas de telefonia celular.
O pedido de vista de Freire baseia-se em um parecer de Ricardo Campos, amigo do conselheiro. Segundo o Idec, “Ricardo Campos representa os interesses das empresas envolvidas”, o que desqualifica o parecer como referência válida. O Idec também apresentou artigos que evidenciam a ligação entre Freire e Campos.