sábado, setembro 28, 2024
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invasão da Embaixada do México em Quito une Cuba e EUA

A prisão do ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas, na Embaixada do México em Quito, gerou reações internacionais. No sábado 6, por exemplo, os Estados Unidos disseram que tal medida viola as regras estabelecidas Convenção de Viena. Já o chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, expressou no domingo 7 solidariedade ao México.

A ação determinada pelo governo do Equador ocorreu em virtude da condenação por corrupção de Jorge Glas, asilado desde dezembro sob proteção mexicana.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, enfatizou a importância de respeitar a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e a inviolabilidade das missões diplomáticas. Washington condenou eventual violação do Direito Internacional e encorajou o México e o Equador a resolverem suas diferenças de acordo com as normas internacionais.

Em solidariedade ao México, Bruno Rodríguez informou que o embaixador cubano no Equador, Basilio Antonio Gutiérrez García, acompanhou a saída da embaixadora mexicana do território equatoriano, Raquel Serur.

Imprensa repercute a invasão da Embaixada do México em Quito, no Equador

A concessão de asilo político ao ex-vice-presidente pelo México, horas antes da invasão da polícia na embaixada, foi considerada “ilegal” pelo Equador.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, ordenou a suspensão das relações diplomáticas com o Equador. Nas redes sociais, classificou a ação como uma violação do Direito Internacional e da soberania mexicana. Ele citou especialmente a Convenção de Viena, que estabelece a inviolabilidade das embaixadas.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou solidariedade ao México e condenou a invasão da embaixada do país latino-americano. A ação foi considerada uma clara violação das convenções internacionais sobre asilo diplomático e relações diplomáticas.

Jorge Glas, que já cumpriu pena por envolvimento no escândalo de propinas da Odebrecht, enfrenta agora um novo mandado de prisão por desvio de fundos destinados à reconstrução depois de um terremoto em 2016. Ele alega ser vítima de perseguição política, assim como o ex-presidente Rafael Correa, que vive exilado na Bélgica.



Via Revista Oeste

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