quinta-feira, janeiro 16, 2025
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internet de Elon Musk conquista liderança no Brasil

Elon Musk, bilionário responsável pelo Twitter/X, pela Tesla e pela SpaceX, consolidou sua posição no Brasil como líder do mercado de internet via satélite. A Starlink, divisão do grupo voltada a conectar regiões isoladas, lidera o setor, com 57% dos acessos no final de 2024. Esse avanço desbancou a Hughes, que agora possui 31,1% de participação.

A trajetória da Starlink no Brasil começou em janeiro de 2022. Naquele ano, a empresa recebeu autorização da Anatel. Embora tenha iniciado com presença modesta, sua chegada ao país gerou grande expectativa. O lançamento oficial contou com a presença de Musk, banqueiros e representantes do governo Jair Bolsonaro em um evento no interior de São Paulo. No final de 2022, a empresa já representava 3,6% dos acessos.

Em maio de 2023, a Starlink alcançou a segunda posição no mercado. Naquele momento, a empresa atingiu 15,8% de participação. Esse crescimento refletiu a adoção de novas tecnologias no agronegócio e a expansão no Norte do Brasil. O avanço continuou em ritmo acelerado. Em janeiro de 2024, a Starlink chegou a 33,5% dos acessos e, em maio do mesmo ano, já liderava o setor, com 42% de participação.

FILE PHOTO: Tesla CEO and X owner Elon Musk attends the VivaTech conference in Paris
Empresário sul-africano Elon Musk, dono do Twitter/X | Foto: Gonzalo Fuentes/File Photo/Reuters

A conexão de escolas em áreas isoladas da Amazônia foi um dos principais fatores que impulsionaram o crescimento da Starlink

Um dos principais impulsionadores desse crescimento foi a conexão de escolas em regiões remotas da Amazônia. O ministro das Comunicações da época, Fábio Faria, apresentou o funcionamento do kit Starlink em uma dessas instituições. Atualmente, o Ministério das Comunicações dispõe de R$ 3 bilhões para ampliar essa conectividade. O valor provém do leilão do 5G.

A gestão desses recursos, no entanto, passou por mudanças. A Anatel, antes responsável pela administração, perdeu essa atribuição para o ministério. Essa alteração gerou insatisfação entre as operadoras. Elas criticam a possibilidade de contratação da Telebras para o serviço. Segundo as teles, seria difícil justificar aos acionistas o pagamento a uma concorrente, especialmente quando elas mesmas poderiam executar o trabalho.

Musk, com sua visão estratégica, continua a expandir a influência da Starlink em um mercado essencial para o futuro da conectividade no Brasil.

Via Revista Oeste

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